Eu podia mudar o nome dessa “seção” (é uma seção? uma tag? um borogodó?) quando virasse um número redondo, mas por que esperar, não é mesmo?

Acabo de voltar de Mogi, de um fim de semana com minha família que foi bem rapidinho, mas ótimo. Eu adoro ficar um tempo com as minhas tias e as minhas primas, porque somos muito diferentes em muitas coisas, e muito iguais em outras. E é sempre aquela sensação de voltar às raízes, de estar por perto de pessoas que cresceram comigo, que me conhecem desde antes de eu aprender a falar que meu olho era “azul da cor do céu”. Aham, eu falava esse tipo de coisa quando era criança. Cês imaginam se não dava vontade de me dar uns tapas pra eu parar de ser criança-chata, né? HEHEHE

Na minha vida #29 – Quem manda sou eu

Quando volto, sempre acho diferente a relação com o tempo que as pessoas constroem por lá. É, mais do que nunca tenho pensado sobre esse assunto (falei disso nesse último post, né), e acho até que já escrevi isso alguma vez, mas eu invejo como o tempo parece passar mais devagar lá.

Talvez por ter menos coisas pra fazer, ou o tempo pra você chegar da casa de uma tia pra outra seja curtinho, porque tudo é perto e não existe trânsito, ou porque a ansiedade e o FOMO (fear of missing out, aquela sensação de medo de estar perdendo coisas) sejam palavras mais abstratas do que conceitos quase que palpáveis pra gente que vive por aqui ou em qualquer cidade grande. Ou seja só uma impressão minha mesmo.

Leia também:  Livres será que as mulheres tem essa liberdade?

Mas parece que quando vou pra lá, vou mais devagar. Dessa vez, nem computador levei. E não pirei. Na real, nem senti falta. Bom isso, né? Às vezes, pra gente se desligar de algo, nem que seja por um tempo, só é preciso fazer. E o depois é natural.

Lendo Finalmente terminei o “Year of Yes”, da Shonda Rhimes, e foi uma das melhores leituras que já fiz. Shonda é uma mulher inacreditável de tão cheia de ensinamentos, e é real. Como eu e você, cheia de questões e dificuldades. Daí vem a parte dela ser absolutamente incrível, ter uma noite inteira dela na ABC, com “Grey’s Anatomy”, “Scandal” e “How To Get Away With Murder” e ter ganhado mil prêmios e tal. Mas mesmo assim, ela é ‘relacionável’. E aprendi tanto com ela, que nem sei. Enfim, ainda pensando se faço um vídeo ou um post sobre o livro, ou os dois.

Porque merece. E aí comecei a ler “Um Teto Todo Seu”, da Virginia Woolf, mas ainda estou bem no comecinho. Assistindo Depois de “Making a Murderer” e da minha temporada doente, não deu mais tempo de ficar vendo mil coisas na TV -por mais que eu quisesse- e dei uma parada com todas as séries que estava vendo.

té… agora! House of Cards voltou, e estou vendo com o Simon (meu roomie!), mas estamos em doses homeopáticas, haha. Nada de maratona pra nós, estamos vendo um episódio por dia. A gente tem que fugir de spoilers o tempo todo, mas tá sendo bom ver assim também. Estou no quarto episódio e INSIRA AQUI EMOJI DO GRITOOO GENTE!

Ouvindo Já falei do Troye Sivan aqui, e ele lançou ano passado um CD inteirinho, com 16 faixas, chamado “Blue Neighbourhood, que é muito bom, e que voltei a ouvir e descobri que amo outras músicas além de “Wild” e “Youth”, que são os singles de trabalho que ele lançou. Além dessas, sugiro “Blue” (virou minha preferida de todas), “for him.”, “Heaven”, “Lost Boy” e “Talk me Down”.

Leia também:  Sempre correndo atrás - entenda como fazer

Pensando sobre O tempo. Pois é, monotemática, mas tem habitado meus pensamentos boa parte dos dias, e estou tentando me reconciliar com ele e achar o equilíbrio entre ser produtiva e descansar. Porque né, não dá pra ser só uma das coisas, se não eu vou explodir.

Ansiosa para Dar um jeito no meu quarto. Falei em algum lugar (twitter, talvez?) que não aguento mais ele do jeito que está e estou doidinha pra mudar tudo. O principal é desentulhá-lo. Deixá-lo mais arejado, livre, com menos coisa, mais luz. Vai ser difícil, porque eu tenho muita coisa. Mas ando pensando demais nisso do “não precisar de coisas” e acho que vai ser realmente bom fazer essa limpa e mudar os ares -figurativamente e literalmente.

Escrevi essa semana Vou começar a compartilhar por aqui alguns textos que eu fizer lá pro Petisco, porque vai que vocês perderam algum… Cês gostam? É um pouco (muito) egocêntrico, mas né, a gente que escreve gosta mesmo de ser lida hehe.

Sucesso e Felicidade | A Cara Delevingne fez um texto no blog da Time falando sobre como ela trabalhava demais e queria sempre a aprovação das pessoas, e como isso fez com que ela se perdesse de si própria, e eu me enxerguei muito no que ela falou, e escrevi sobre;

Pode chamar de Feminazi | A Emma Watson deu uma entrevista e falou sobre o que acha do povo chamando-a de feminazi, feminista de primeiro mundo e etc;

Irmãs Wachowski | Lilly Wachowski assumiu sua transexualidade, quatro anos depois de Lana, sua irmã, também assumir ser trans, mas foi uma coisa meio forçada. Um tablóide inglês estava ameaçando Lilly, então ela resolveu tornar público do jeito dela;

Leia também:  Tocombox Energy HD - Vale a pena?

Cada vez menos | Meu post sobre querer ter menos coisas no quarto e um monte de referências que tenho olhado pra me inspirar;

Riqueza no pote | A La Mer chegou ao Brasil e eu entrevistei a VP de treinamento, que é uma fofaaaa e me ensinou muita coisa sobre cuidados com a pele;

Oportunismo sem gênero | A Zara lançou uma coleção “sem gênero” e é bem da sem-vergonha.

Então é isso, boa semana pra gente e até mais ;D